Acontece nesta quinta-feira (04), o júri de Fernando Inácio Andrade, acusado te ter assassinado Hannan Silva (21). O corpo do jovem foi encontrado no dia 22 de outubro de 2019, na Praça Rocha Pombo, região central de Londrina.

O primeiro júri ocorreu em 2020, quando a defesa de Fernando entrou com um pedido de anulação e o juiz entendeu que o caso havia sido julgado como latrocínio (roubo seguido de morte), porém, o crime seria caracterizado como homicídio qualificado e furto. Na ocasião o acusado foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime de latrocínio, mas a condenação foi anulada em agosto de 2021. Então justamente por conta disso, o desembargador do TJPR retornou o processo ao júri, que acontece ao longo desta quinta-feira (04), em Londrina.

Hannan Silva, tinha 21 anos quando foi morto em outubro de 2019. O jovem tinha sinais de estrangulamento com o uso da corda da própria mochila. Hannan trabalhava em um cinema de um shopping da cidade.

Em abril de 2020, o acusado foi considerado semi-imputável, ou seja, que não tem plena consciência das ações no momento do crime.

A defesa de Fernando Inácio Andrade, representada pelo advogado Rodolfo Moreira, que acompanha os fatos desde 2019, alega que sempre defendeu que o jovem fosse submetido ao Tribunal do Juri. A defesa sustenta ainda que Fernando agiu em sua legitima defesa, de acordo com o advogado, existem laudos periciais e depoimentos de policiais militares que tiveram acesso às câmeras de segurança da Guarda Municipal, logo após a prisão de Fernando, que houve uma briga envolvendo o acusado e Hannan. E isso leva a defesa a solicitar a inocência do jovem que confessou no dia do crime ter matado Hannan.

Fernando também confessou ter tirado a vida do chefe de cozinha Fábio Abdala, encontrado morto no Bosque Central, uma semana antes de Hannan. O chefe teria sido estrangulado com um cadarço de sapato.