O ano de 2025 registrou uma queda de quase 90% nos casos de dengue no Paraná, com o número de óbitos acompanhando a tendência e caindo mais de 80%. Apesar disso, a população não deve se descuidar no combate ao mosquito transmissor, o aedes aegypti, que além da dengue, também transmite chikungunya e zika vírus.

Até o início de dezembro, foram registrados 145 óbitos por dengue no Paraná. Em 2024, em comparação, foram 729 mortes pela doença.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, os dados epidemiológicos da dengue no Paraná apontam que a maior parte da população pode ter desenvolvido imunidade contra os sorotipos da doença responsáveis pelas últimas epidemias.

Já o sorotipo 3 da dengue voltou a circular no Estado em 2024, segundo a Secretaria da Saúde. Atualmente, ele já representa cerca de 16% dos casos tipificados no Paraná.

O Ministério da Saúde vai incluir no Calendário Nacional de imunizações do SUS a vacina em dose única contra a dengue, produzida no Brasil pelo instituto Butantan e já aprovada pela Anvisa.

O uso foi aprovado para pessoas na faixa etária de 12 a 59 anos, e em testes realizados, apresentou eficácia de cerca de 74%.

Segundo Beto Preto, no Paraná, a previsão é de que a vacinação tenha início entre fevereiro e março de 2026. Mas apesar do cenário mais positivo em relação à dengue, o secretário alertou sobre a necessidade de manter-se os cuidados contra o aedes aegypti.

Até o início de dezembro, o Paraná teve 5.800 casos confirmados de Chikungunya. Oito óbitos foram confirmados em 2025 pela doença no estado.