A Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizada no distrito de Maravilha, distante cerca de 30 km da área urbana de Londrina, completou dez anos de operação em substituição ao antigo lixão do Limoeiro. Desde que o espaço começou a ser utilizado para a disposição do lixo domiciliar gerado na cidade, no final de 2010, cinco células já foram abertas para o recebimento do material.

Além das áreas para a armazenagem dos resíduos, a estrutura da CTR reúne – em um território de 30 alqueires – lagoas para tratamento primário de chorume, estações de queima de gases, galpões de compostagem, sede administrativa, guarita, cercamento e balança para a pesagem dos caminhões de coleta. De acordo com Alexandre Zuliani, coordenador da CMTU, responsável pela CTR, o local recebe em média às 411 toneladas médias de lixo geradas diariamente no município, 24 trabalhadores têm expediente no local, sendo 19 apenas para a operação do aterro.  

Com capacidade para aproximadamente 430 mil m³, a última delas deve atingir o volume máximo de uso entre abril e maio e, em seguida, a sexta vala – em fase de finalização - começará a ser manejada.

Em 2020 foram investidos pelo Município, R$ 6.437.488,85 na CTR. Os valores incluem os custos com operação e manutenção das células, portaria, tratamento do líquido originado da decomposição dos resíduos, conserto da balança e construção da sexta vala. Os recursos aplicados são oriundos do Fundo de Urbanização de Londrina (FUL), e alimentado em parte pela taxa de coleta de lixo embutida no IPTU pago pelo contribuinte. 

A inauguração do novo aterro representou importante salto na gestão de resíduos em Londrina e foi feita após amplo estudo técnico envolvendo a Prefeitura, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ministério Público (MP). A CTR foi a saída encontrada para resolver o passivo ambiental e interromper a utilização do Aterro do Limoeiro, situado na Estrada do Limoeiro, zona leste de Londrina. O local foi utilizado entre 1975 e 2010 e, ao longo dos anos, acumulou problemas, entre elesa presença de urubus no espaço aéreo nas proximidades do Aeroporto José Richa. (com informações da assessoria da CMTU)