Um temporal com descargas elétricas que atingiu o norte do Paraná  começo da  madrugada desta terça-feira (18) causou bastante transtorno para moradores da região metropolitana de Londrina. 
Segundo o Simepar, a precipitação foi de 46 milímetros num período curto de duas horas com rajadas de ventos de 48 km hora. 

    O Lago Igapó, cartão postal de Londrina, transbordou causando alagamentos.  Carros ficaram submersos e a força da água invadiu residências e comércios, como clínicas médicas e academias, que ficam no em torno do chamado aterro.

Os moradores da Rua Professor Joaquim de Matos Barreto, no Jardim Maringá, passaram a manhã desta terça-feira tirando a lama, que tomou conta das casas e imóveis perdidos, como foi o caso da dona de casa Nilza Frei.

O aposentado José Mello diz que a prefeitura está investindo na revitalização do Igapó, mas reclama que as ações não contemplam o desassoreamento do lago, que sempre transborda quando chove forte. 

Outros três bairros da cidade da cidade também foram atingidos como o jardim industrial e na rua açucenas no colina verde, zona oeste.  A defesa civil registrou oito queda de arvores, interditou duas casas, além do registro de alamento e transbordamento do lago. 
Segundo a Copel, apesar da força da chuva o fornecimento de energia elétrica está sob controle, com a maioria dos atendimentos voltados a pequenos circuitos. Em Londrina até o inicio da tarde 176 domicílios ainda permaneciam sem luz. 

Em Ortigueira e Mauá da Serra, no norte do Estado, a chuva granizo também provocou destelhamentos.   Segundo os meteorologistas, em algumas cidades do norte do Estado choveu mais de 100 milímetros nas últimas 24 horas, o que representa quase 80% do previsto para todo o mês de outubro.