A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização, CMTU, pretende pôr em prática a regularização do Uber em Londrina ainda no primeiro semestre deste ano. O prazo foi confirmado pelo gerente de Transportes da companhia, Wilson de Jesus, que recentemente esteve na Câmara para esclarecer algumas reclamações dos vereadores sobre o transporte coletivo.

O assunto foi ligeiramente enterrado no Legislativo depois do afastamento do vereador Rony Alves, do PTB, em virtude das investigações da Operação ZR-3, do Gaeco. O órgão desvendou um possível esquema de corrupção envolvendo agentes públicos e empresários para mudanças de zoneamento.

O parlamentar havia interrompido a tramitação do texto para aguarda a deliberação do Congresso Nacional. No início desta semana, o presidente Michel Temer sancionou a matéria. Jesus citou alguns pontos que considerou contraditórios na nova legislação e avaliou que a empresa responsável pelo serviço pode vir ao município para participar pessoalmente das tratativas.

Ainda em 2017, Alves chegou a definir algumas taxas com os motoristas da ferramenta virtual. Conforme o acordo, eles pagariam R$ 42 pela vistoria anual e R$ 221 pelo licenciamento.