Colégio particular adota uso de detectores de metal para revistar alunos em Londrina
Aparelhos são usados por monitores na chegada dos estudantes, que têm as mochilas vistoriadas. A medida é um desdobramento da onda de insegurança que toma conta dos colégios desde os ataques registrados em São Paulo e Blumenau.
Um colégio particular de Londrina começou a usar nesta segunda-feira (24) detectores de metal para revistar os alunos. Passam pelo procedimento crianças e adolescentes a partir dos onze anos de idade. Os aparelhos são usados por monitores logo na chegada dos estudantes, que têm as mochilas vistoriadas. Caso o detector apite, o aluno é encaminhado para uma conversa com a equipe pedagógica da unidade. Em entrevista à CBN, o diretor do Colégio Londrinense, Luciano Ferreira Maia, disse que, num primeiro momento, a revista foi feita manualmente pelos monitores. Ele explicou que foi preciso comprar os detectores para agilizar o processo e evitar eventuais atrasos para o início das aulas.
Maia confirmou que a medida é um desdobramento da onda de insegurança que toma conta das escolas Brasil afora após o registro de ataques num colégio de São Paulo e em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, entre o final do mês passado e o início deste mês. O diretor também garantiu que o processo de revista foi adotado após consulta prévia com os pais, que, de maneira geral, aprovaram o reforço na segurança da unidade.
Ele disse ainda que os detectores manuais vão ser usados até a direção ter condições de instalar equipamentos fixos na entrada do colégio. Maia garantiu que a compra já está em fase de orçamento.
O colégio particular é o primeiro de Londrina a adotar o uso de detectores de metal para a revista dos alunos. Na última semana, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei que prevê a utilização dos aparelhos nas escolas e creches municipais. Atualmente, a prefeitura analisa a viabilidade da medida, levantando custos para a aquisição dos equipamentos e como a revista seria feita na porta das unidades. Por enquanto, não há data para que a proposta seja colocada em prática.