Depois de uma semana toda com chuva e queda nas temperaturas o volume de pessoas em situação de rua em busca de um abrigo temporário aumenta.

Em Londrina a Secretaria de Assistência Social se preparou para receber a população de rua em abrigos temporários.

Na cidade no total são 300 vagas disponíveis e 15 casas de acolhimento.

Até o ano passado o volume de vagas era 50% ao que é hoje.

Diversas ações em conjunto com o Ministério Público proporcionam esse aumento de vagas disponíveis.

De acordo com a Secretária de Assistência Social. Jacqueline Micali, na última semana a demanda aumentou e mesmo assim os trabalhos estão sendo intensificados para dar assistência a todos que buscarem esse acolhimento.

No final do mês de junho a Secretaria Municipal de Assistência Social e o Ministério Público promoveram um trabalho integrado de abordagens para ampliar a proteção social, direcionado a pessoas em situação de rua que permaneciam no Terminal Rodoviário de Londrina. O objetivo da atividade foi prestar, em um primeiro momento, atendimento referente às políticas de assistência social e de saúde. Do local foram retiradas mais de 40 pessoas do espaço. A ação foi necessária por questão de saúde pública em meio a queda de temperatura e não será permitido o acesso dessa pessoas no local. Apesar de não poder obrigar esses moradores de rua saírem de lá as ações de abordagens são constantes no local. 

A Secretária de Assistência reforça que o município está abordando alternativas de políticas públicas de reinserção da população de rua na sociedade.

Há por exemplo, a discussão de um possível projeto de lei que obrigue empresas que prestam serviços de obras licitadas pelo município em contratar uma porcentagem de pessoas que passaram pelo processo de recuperação que o município oferece.

Outro projeto é com a Companhia de Habitação de Londrina em oferecer aluguel social para famílias e pessoas que necessitam em meio ao processo de retomada.

Para esses projetos alavancarem é necessário que as administrações de municípios vizinhos desempenhem o papel deles nessa demanda. Para isso, entra a parceria com o Ministério Público que aciona as promotorias dessas cidades, que por sua vez acionam os administradores municipais.

A prefeitura de Londrina não tem hoje o número de moradores de rua que dependem dos serviços e que não aceitam as abordagens de acolhimento. Um levantamento está sendo feito para quantificar essa população sem ter contagem dúbia, já que há muito rodízio desses moradores nos abrigos.