Comando Sindical Docente reforça rejeição à Lei Geral das Universidades e Conselho Universitário da UEL pede mais tempo para debater a proposta
A lei está prevista para ser apresentada e votada na Alep apenas no ano que vem, mas as universidades estaduais tinham prazo para apresentar suas propostas até ontem.
Desde o primeiro semestre desse ano as universidades estaduais estão debatendo a proposta do governo do estado sobre a Lei Geral das Universidades – LGU.
A proposta tende a unificar as demandas econômicas das quatro instituições: Universidade Estadual do Paraná – Unespar, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioste, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG e Universidade Estadual de Londrina – UEL.
Ontem, segunda-feira, as universidades tinham que enviar por meio dos Conselhos Universitários as possíveis propostas de modificação do projeto que foram debatidas ao longo dos últimos meses.
A UEL foi a primeira entregar e o Conselho Universitário pediu mais prazo para elaboração das propostas e avaliação do projeto.
De acordo com o Comando Sindical Docente, representado pelos sindicatos das quatro universidades, a rejeição à LGU permanece.
Para o presidente do Sindicato dos professores da UEL – Sindiprol/Aduel, Ronaldo Gaspar, o projeto poderá destruir por completo a autonomia das universidades alcançadas durante anos.
De acordo com o coordenador de ensino superior da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia – SETI e coordenador da equipe de elaboração da LGU, Michel Samaha, o projeto tende a unificar parâmetros de custos para as instituições e será formada a terceira versão do projeto desde que foi proposto, considerando as propostas das universidades. A intenção é que o formato esteja pronto ainda no fim de setembro.
Ao longo da noite desta segunda-feira as outras universidades entregariam as propostas.