A mensagem convocando os comerciantes para a carreata circulou por diversos grupos de whatsapp nos últimos dias. É o segundo protesto do tipo realizado em Londrina com o mesmo objetivo: pedir a reabertura do comércio da cidade, fechado desde o decreto assinado pelo prefeito Marcelo Belinati no dia 20 de março. A princípio a determinação era válida por 15 dias, mas acabou prorrogada pelo mesmo período.

No total, são quase 30 dias de portas fechadas para a maioria do varejo da cidade, já que apenas estabelecimentos essenciais, como supermercados, farmácias e postos de gasolina, além de alguns outros, podem funcionar.  Na convocação, os organizadores pediam que as pessoas usassem máscaras e não se aglomerassem durante a concentração. Teve buzinaço e alguns motoristas exibiam nos carros a bandeira do Brasil e faixas com a frase #VoltamosOuQuebramos.

O empresário do setor de confecções, Eduardo Casarin, afirma que a situação é crítica depois de 30 dias com a loja fechada e defende a reabertura com segurança para clientes e funcionários.

O empresário Márcio Mazioni fala em demissões e diz que sem faturar a situação do negócio dele está complicada.

A empresária Inês Souza fala em perda de mercadorias e muitos prejuízos e afirma que no caso dela a situação é caótica.

Como nos protestos anteriores, a carreata saiu do autódromo, seguiu pela Winston Churchil, pegou a Rio Branco e passou pela Tiradentes até chegar à avenida Maringá. De lá, o grupo pegou a Ayrton Senna seguiu pela Madre Leônia Milito, Higienópolis e JK , até acessar a Duque de Caxias e chegar à Prefeitura, no Centro Cívico.