O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, anunciou em entrevista coletiva no sábado a volta do atendimento do comércio, de forma gradativa, no dia 20 de abril.

Os integrantes do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública – Coesp, órgão que atua  para gerenciar respostas à emergência e conta com representantes de cada instituição hospitalar da cidade - pública e privadas, clínicas, secretaria da saúde e promotoria pública se reuniram na última quinta-feira para tomarem a decisão.

A indústria e a construção civil particular poderão voltar ao trabalho no próximo dia 15, quarta-feira, sendo que as regras para esse retorno são duras e devem ser seguidas para que se mantenham em funcionamento.

No caso do comércio, se mantém fechado até o próximo dia 20, garantindo maior isolamento social.

Ainda de acordo com o prefeito será obrigado a partir de quarta-feira o uso de máscaras em todos os cidadãos que estiverem circulando em mercados, farmácias e ônibus.  

As aulas foram prorrogadas para o início de maio com possibilidades de prorrogação, nas redes pública e privada, municipal e estadual.

Prefeito afirma que entende a insatisfação do setor produtivo.

De acordo com o médico pneumologista, representante do Conselho Regional de Medicina, professor da UEL e membro do Coesp, Alcino Cerci Neto, a avaliação para decisões em apontar a necessidade de manter o fechamento do comércio está em números técnicos como: o número de casos, de leitos, de testes e de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs. Se faltar isso será necessário fechar todo o comércio e indústria novamente. Isso para conseguir atender a demanda sem colapsar o sistema de saúde da cidade.

Já o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, ressaltou os números disponíveis de leitos na cidade.

Hoje são 251 leitos que o HU possui. Foram ampliados outros 70 novos leitos. E serão contratados de hospitais particulares outros 50 novos leitos o que totalizam 371 leitos.

Serão ampliados só no HU outros 120 leitos na maternidade, esses serão ampliados somente quando for liberado os recursos para criação do Hospital de Campanha.

O uso de leitos do HU hoje está em uso em 40% dos 251 leitos. Ou seja, existem 150 leitos livres no momento.

O HU será exclusivo para atendimento ao Coronavírus de forma gradativa conforme for liberando os leitos de pacientes com outras doenças e sendo direcionados para outros hospitais pacientes com outros problemas de saúde que não sejam pacientes com Coronavírus.

Todo o retorno das atividades de forma gradativa depende obrigatoriamente do uso de medidas preventivas aos funcionários e clientes.