QUARTA, 17/11/2021, 10:00

Comissão do Transporte Coletivo da Câmara faz reunião para avaliar consequências do incêndio na Grande Londrina

Observação dos vereadores em contrato garante que prejuízo não pode ser empurrado para a tarifa

Vereadores que integram a Comissão Especial dos Transportes Públicos da Câmara de Londrina vão se reunir na manhã desta quarta-feira com representantes da CMTU para debater as consequências do incêndio que destruiu 56 ônibus na garagem da Transportes Coletivos Grande Londrina no final da tarde de segunda-feira.

A comissão já havia apurado que, dos 226 veículos da TCGL e da Londrisul que compõem a frota do transporte público de Londrina, 66 precisarão ser retirados das ruas em dezembro por completarem dez anos de uso, o que está previsto em contrato. A preocupação da presidente da Comissão, vereadora Mara Boca Aberta, é que, somados aos veículos destruídos no incêndio, mais da metade da frota ficará comprometida.

Mara ainda citou que o contrato estabelecido entre as empresas e a prefeitura de Londrina tem uma cláusula que prevê responsabilidade da concessionária em caso de furto, roubo e destruição dos veículos, ou seja, eventuais prejuízos não poderão ser levados em consideração no reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, que pode ter um aumento de tarifa determinado a partir de 1o de janeiro de 2022.
A reunião está marcada para as dez horas da manhã e deve contar com a presença dos outros quatro integrantes da comissão, os vereadores Roberto Fu, Giovani Mattos, Beto Cambará e Jessicão.

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