A plataforma de comércio eletrônico reúne produtores rurais, aplicativos, redes de supermercados e prestadores de serviços de frete. O objetivo da ferramenta, que teve o apoio do Ministério da Agricultura, explica Wilson Brandão, gestor de Negócios da CNA, é aproximar quem produz de quem consome e facilitar a venda e o escoamento da produção nesse momento em que os canais de distribuição convencionais estão enfrentando uma série de problemas com a pandemia.

Até agora, em apenas uma semana de funcionamento do portal, afirma o gestor, já estão cadastrados mais de 500 produtores, a maioria de flores, frutas e hortaliças – os mais prejudicados nessa crise-, além de compradores de 26 estados, entre outros.

Wilson Brandão diz que para se cadastrar o produtor precisa apenas acessar o portal mercado.cnabrasil.org.br, escolher sua região e indicar os produtos que oferece. As entregas poderão ser feitas por empresas de logística nacionais ou regionais cadastradas no portal da CNA.

O gestor de Negócios da Confederação Nacional da Agricultura afirma que os primeiros números revelam o sucesso da ferramenta e mostram que havia uma demanda reprimida no setor em relação ao comércio eletrônico.

No caso dos compradores, funciona do mesmo jeito. Basta se cadastrar no portal e indicar o que precisa em termos de produto, a quantidade e região. A partir daí, é só localizar os produtores mais próximos.

A CNA também está disponibilizando um guia com orientações sobre como comercializar produtos pela internet. O material traz informações sobre embalagem, volume e peso, além de dicas de como deixar o produto mais atrativo para o cliente.

A expectativa, segundo o gestor de Negócios da CNA, é de que a ferramenta e o guia consolidem o comércio eletrônico entre os produtores rurais do país, no pós-pandemia.

Wilson Brandão explica que a CNA está negociando com outras instituições e empresas para ampliar o alcance da plataforma com o máximo possível de parcerias. Relembrando, o endereço do portal é mercado.cnabrasil.org.br.