QUARTA, 04/08/2021, 18:17

Conheça as principais obras para rodovias de Londrina e região previstas nos novos contratos de pedágio

Modelo de concessão, oficialmente apresentado pelo governo, contempla 3.300 quilômetros de estradas e prevê investimentos de R$ 44 bilhões. Concessionárias selecionadas terão dois anos para dar início às melhorias.

O Governo do Estado dá andamento aos últimos detalhes do projeto relacionado aos novos contratos de pedágio no Paraná. O modelo de concessão, elaborado em parceria com a União, que é responsável por 65% das rodovias pedagiadas do estado, foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira (4), e, agora, depende do aval dos deputados estaduais. Eles precisam aprovar a concessão de 1.100 quilômetros de estradas ao novo modelo, que entrará em atividade já no mês de novembro, assim que os antigos contratos forem finalizados.

Os novos contratos contemplam 3.300 quilômetros de rodovias federais e estaduais, que, nos próximos sete anos, deverão receber investimentos de R$ 44 bilhões em obras diversas. Pelo menos 300 desses quilômetros dizem respeito a estradas localizadas no norte do estado, conforme detalhou o deputado londrinense Tercílio Turini, do PPS. A principal intervenção é a duplicação da PR-445 entre Londrina e Mauá da Serra, em um trecho de 80 quilômetros. A obra já está sendo executada com recursos do próprio governo, que, posteriormente, pretende instalar um pedágio de manutenção na rodovia. Outra importante obra prevista é a duplicação de 60 quilômetros da PR-323 entre a saída de Londrina e a divisa com o estado de São Paulo. O próximo modelo também prevê a duplicação de quase 100 quilômetros da BR-369 entre Cornélio Procópio e Ourinhos, e a construção de pelo menos dois contornos: o de Londrina, que vai de Ibiporã até Rolândia; e o de Arapongas, que vai acelerar o vai e vem de veículos pesados até depois de Apucarana. Há ainda, conforme o deputado, outras obras em discussão, que também poderão ser executadas ao longo dos próximos anos.

As concessionárias selecionadas pelo novo modelo de concessão terão dois anos para planejar os investimentos e os outros cinco para executar as melhorias. Turini espera que os próximos contratos sejam bem diferentes dos atuais, que tiveram a trajetória marcada por muitos atrasos, promessas não cumpridas e até investigações relacionadas à corrupção.

Ele também elogiou a atitude do Governo do Estado, que, junto com a sociedade civil organizada e o setor produtivo, conseguiu pressionar a União a modificar alguns pontos que não representavam os interesses dos paranaenses.

Nós também tentamos contato com o deputado Thiago Amaral, para repercutir o futuro do pedágio no estado, mas não obtivemos retorno.

Por Guilherme Batista

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