Construtora responsável por duas obras importantes em Londrina é acusada de demitir 20 funcionários que protestaram contra falta de direitos trabalhistas na última semana
O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil acionou o Ministério Público do Trabalho e pede que os profissionais sejam recontratados.
O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil – Sintracon acusa a construtora Imai e Barreto, do grupo Artenge, de demitir nesta quarta-feira ao menos 20 profissionais que teriam protestado na ultima semana contra falta de pagamento de Vale Refeição.
A construtora está executando duas importantes obras em Londrina.
Uma na Avenida Aminthas de Barros e outra na Avenida Faria Lima.
Na semana passado os trabalhadores que estão executando as obras na Aminthas de Barros protestaram contra a falta de pagamento do vale refeição. Representantes do Sintracon negociaram com a empresa que efetuou o pagamento no sábado.
Os profissionais chegaram a paralisar as atividades e retomaram na última segunda-feira.
Segundo o presidente do Sintracon, Denilson Pestana, o Ministério Público do Trabalho já foi acionado e o sindicato pede que os trabalhadores sejam recontratados.
Mas de acordo com o presidente do Sintracon, Denilson Pestana, nessa semana novas denuncias chegaram até o sindicato.
Trabalhadores reclamaram da falta de pagamento de vale transporte e ainda foi descoberto que alguns profissionais estão com o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS atrasado há seis meses.
Pestana ressalta que os trabalhadores não têm condições mínimas de trabalho nos canteiros de obra: faltam água potável e instalações sanitárias.
Ele ressalta que os profissionais protestaram por direitos fundamentais trabalhistas e não podem ser demitidos por buscarem pelo mínimo de dignidade para executarem o trabalho.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Londrina afirmou que não vai se manifestar sobre o caso, que o problema é da empreiteira com o sindicato e envolve questões trabalhistas da terceirizada.
Nossa reportagem entrou em contato com representantes da construtora, mas até o fechamento dessa edição não recebemos retorno.