QUARTA, 12/02/2020, 19:29

Construtora responsável por duas obras importantes em Londrina é acusada de demitir 20 funcionários que protestaram contra falta de direitos trabalhistas na última semana

O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil acionou o Ministério Público do Trabalho e pede que os profissionais sejam recontratados.

O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil – Sintracon acusa a construtora Imai e Barreto, do grupo Artenge, de demitir nesta quarta-feira ao menos 20 profissionais que teriam protestado na ultima semana contra falta de pagamento de Vale Refeição.

A construtora está executando duas importantes obras em Londrina.

Uma na Avenida Aminthas de Barros e outra na Avenida Faria Lima.

Na semana passado os trabalhadores que estão executando as obras na Aminthas de Barros protestaram contra a falta de pagamento do vale refeição. Representantes do Sintracon negociaram com a empresa que efetuou o pagamento no sábado.

Os profissionais chegaram a paralisar as atividades e retomaram na última segunda-feira.

Segundo o presidente do Sintracon, Denilson Pestana, o Ministério Público do Trabalho já foi acionado e o sindicato pede que os trabalhadores sejam recontratados.

Mas de acordo com o presidente do Sintracon, Denilson Pestana, nessa semana novas denuncias chegaram até o sindicato.

Trabalhadores reclamaram da falta de pagamento de vale transporte e ainda foi descoberto que alguns profissionais estão com o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS atrasado há seis meses.

Pestana ressalta que os trabalhadores não têm condições mínimas de trabalho nos canteiros de obra: faltam água potável e instalações sanitárias.

Ele ressalta que os profissionais protestaram por direitos fundamentais trabalhistas e não podem ser demitidos por buscarem pelo mínimo de dignidade para executarem o trabalho.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Londrina afirmou que não vai se manifestar sobre o caso, que o problema é da empreiteira com o sindicato e envolve questões trabalhistas da terceirizada.

Nossa reportagem entrou em contato com representantes da construtora, mas até o fechamento dessa edição não recebemos retorno.

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