A Delegacia de Homicídios de Londrina, no norte do Paraná, instaurou inquérito nesta quarta-feira (30) para apurar a morte da digital influencer Ellen Jacqueline da Silva, de 39 anos, que foi encontrada sem vida no quarto de um hotel, no centro da cidade, na madrugada da última segunda-feira (28). Depois do ocorrido, familiares da influenciadora, que tinha mais de 46 mil seguidores nas redes sociais, usaram o perfil dela para informar que Ellen teria falecido por conta de um aneurisma cerebral.

No entanto, a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima dando conta de que a mulher, na verdade, teria sido assassinada. Diante da grave acusação, a investigação acionou o Instituto Médico Legal (IML) e pediu para que o órgão recolhesse o corpo de Ellen, que já estava sendo velada em uma capela mortuária na zona oeste da cidade. Ou seja, as equipes do instituto tiveram que interromper o velório para o recolhimento do corpo, que passou por exames de necropsia e, posteriormente, foi sepultado.

Segundo o IML, a perita responsável pela primeira análise não encontrou vestígios de morte violenta no cadáver. Apesar disso, segundo o delegado de Homicídios, Ernandes Cezar Alves, ainda não é possível descartar a tese de que Ellen foi assassinada. Ele vai esperar pelo laudo definitivo da perícia para seguir com as investigações.

O delegado contou que, pela denúncia anônima, Ellen teria sido morta por esganadura. Ele também confirmou que a mulher possuía uma medida protetiva contra um ex-namorado, mas que ele ainda não é tratado como suspeito no caso.

Nas redes sociais, Ellen Jacqueline fazia publicações sobre o dia a dia com a família e da rotina como especialista em marketing digital. Ela tinha 39 anos e deixa dois filhos pequenos.