A suspensão das atividades escolares presenciais vale até quarta-feira, dia 30 de setembro. Entretanto a secretaria de educação do município Maria Tereza Paschoal e o prefeito Marcelo Belinati já sinalizaram em entrevista que a medida deverá ser estendida mais uma vez por mais 30 dias em Londrina e é válida para a rede de ensino pública e privada, incluindo entidades conveniadas do Município.

Para pressionar o retorno das atividades presenciais, representantes de instituições de ensino particular fizeram um protesto no último sábado. Vestidos de roupa e máscara preta, diretores de escolas e instituições particulares fizeram um protesto em toda a extensão da avenida Higienópolis. Nos canteiros de cada um grupo de empresários do setor, diretores, professores e colaboradores comparecem. Alguns poucos pais e alunos também participaram em numero menos. Donos de empresas de uniformes e transporte escolar ainda marcaram presença.

De acordo com a coordenadora pedagógica da escola Apoena, Cassia Bessa, a intenção é planejar um retorno facultativo, gradual e responsável.  Os manifestantes querem ser ouvidos e dizem que não há retorno do poder público local.

A diretora da escola Ativa, Neusa Mara Figo conta que as escolas particulares estão mais preparadas para esse retorno.

Os coordenadores e diretores reclamam que o ensino virtual não surte o mesmo efeito com prejuízo grande para alunos e escolas que operam no vermelho, segundo a diretora.  

Procurada por meio da assessoria, a Prefeitura de Londrina não se posicionou sobre o protesto.