QUARTA, 22/02/2023, 16:41

Defesa Civil monitora vazão do Rio Tibagi e do afluente que corta a cidade de Jataizinho

Nos últimos 30 dias choveu mais de 350 milímetros e nível do rio chegou a subir mais de dois metros, mas sem registros de alagamentos de casas.

A chuvarada do fim de semana do Carnaval provocou o desastre ambiental no litoral de São Paulo com inúmeros mortos e desaparecidos, e também elevou o nível de alerta da populações ribeirinhas que vivem a margens de rio no norte do Paraná. É o caso do município de Jataizinho que viu a vazão do Rio Tibagi aumentar em mais dois metros de altura e a velocidade do curso das águas ainda ficou bem acima da média.

Só nos últimos 30 dias, choveu 356 milímetros no município, de acordo com o coordenador da Defesa Civil de Jataizinho, Rodolfo Brandão.

Segundo Brandão, o trabalho da defesa civil do Estado e do município é feito de perto com moradores dessas regiões mais vulneráveis.  O primeiro grupo de moradores da Vila Bernardes, a primeira a ser atingida com a cheia do afluente Jataizinho, recebeu um treinamento com objetivo de anteciparem e buscarem ajuda das autoridades quando há uma situação de alerta.

Ao todo, cerca de 300 famílias vivem em quatro localidades consideradas de maior risco de alagamento.   Líderes locais passam a ser agentes da defesa civil. Grupos de Whatsapp e de rádio amadores são formados para facilitar a comunicação da população em situação vulnerável, principalmente quando há falta de energia elétrica.

A Defesa Civil monitora de hora em hora os vertedouros das usinas hidrelétricas que ficam a jusante e a montante do Rio Tibagi. O nível chegou a subir mais de dois metros e meio e agora desceu um metro com leve trégua na chuva

Jatazinho fica a 27 quilômetros de Londrina e tem aproximadamente 15 mil habitantes. O telefone da Defesa Civil do Paraná é o 199.

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