O delegado da Polícia Federal Sandro Vianna conseguiu habeas corpus e vai deixar a prisão. Ele está preso preventivamente desde 13 de março, acusado de ter cobrado propina de um empresário para não colocar o nome dele em um inquérito policial. Ele está preso na delegacia da PF em Brasília. No momento do flagrante, o delegado estava com Clodoaldo Pereira, mais conhecido como Tigrinho, que é dono de uma empresa de vigilância privada em Londrina. Tigrinho teria recebido o dinheiro a pedido de Vianna. Os dois iam dividir a propina de R$ 35 mil, sendo R$ 20 mil para o delegado e R$ 15 mil para o segurança.

Segundo a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Viana será submetido à suspensão do exercício da função pública, está proibido de se ausentar da comarca e manter contato com determinadas pessoas. Ele pode responder pelos crimes de peculato (quando funcionário público desvia dinheiro), corrupção passiva e organização criminosa. Apesar da decisão, ainda não se sabe quando o delegado deixa a prisão. Tigrinho continua preso em Londrina.