Dezenas de edifícios de Londrina ainda têm para-raios radioativos, que estão proibidos desde a década de 90
Crea recomenda a troca do sistema para o convencional.
A instalação e fabricação de para-raios radioativos estão suspensas desde a década de 90. Mas, segundo levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea – PR), dezenas de edifícios de Londrina ainda possuem esse equipamento, principalmente os mais antigos. A suspensão à época se deu depois de constatar que o desempenho não era superior ao convencional, como destaca o engenheiro eletricista e vice-presidente do Crea, José Fernando Garla.
Garla admite que a fiscalização, feita pelos órgãos competentes, é falha. Não existe uma vistoria para cobrar a regularização desses casos. Ao Crea cabe fiscalizar os projetos e a presença de um responsável técnico na obra.
A troca do sistema radioativo para convencional implica em um trabalho técnico e de alto custo. Os para-raios são responsáveis por captar descargas elétricas e conduzi-las à terra. A instalação atende a uma exigência da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os síndicos dos condomínios são responsáveis pela manutenção, que deve ser feita anualmente.