SEGUNDA, 17/07/2017, 19:48

Diversidade cultural, participação popular e uma preocupação com o social. Esse é o Festival Internacional de Música de Londrina

Festival se destaca cada vez mais pelo apoio aos projetos sociais e como espaço para troca de experiências entre grandes nomes da música e jovens iniciantes.

Um festival democrático, que tem na diversidade uma de suas bandeiras. Que traz na programação música erudita e popular, seja nas casas de espetáculos da cidade ou nos locais públicos. Espaço para  iniciantes e para músicos já conhecidos, como o brasileiro Toninho Ferragutti, um dos mais talentosos acordeonistas do país.

Para o duo de piano com a sul coreana Jaeeun Lee e o espanhol Javier Gómez. Além de outros nomes importantes da música e da educação musical, como o Maestro japonês Daisuke Soga, o brasileiro Iramar Rodrigues, o inglês Phil Mullen, que trabalha com educação musical em comunidades, e o brasileiríssimo Quinteto Villa-Lobos.

O diretor artístico do Festival Internacional de Música de Londrina, Marco Antônio de Almeida, destaca o lado social do festival, com suas 50 oficinas e mais de 800 estudantes de várias regiões do país.

E esse ano o Festival de Londrina voltou para casa. O Cine Teatro Ouro Verde reabriu suas portas no fim de junho e já recebeu a abertura do evento. Pouco mais de cinco anos após o incêndio que praticamente destruiu a casa de espetáculos. Totalmente remodelado, o principal espaço cultural da cidade ganhou um palco maior e muito mais conforto. Para o secretário de Cultura de Londrina, Caio Cesaro, o teatro Ouro Verde é o templo do festival nesses 37 anos.

E o lado social do festival de Londrina vem ganhando cada vez mais força. Seja com a isenção para 70% dos inscritos, com a programação nos espaços públicos da cidade ou com a participação de programas sociais de todo o país. O projeto Guri é um deles. Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, é considerado um dos maiores projetos socioculturais do país. Esse ano, eles trouxeram para o festival 47 alunos. Além das oficinas, eles participam de apresentações com nomes importantes da música brasileira e internacional. Na noite desta segunda-feira, por exemplo, a orquestra sinfônica do projeto de presidente prudente, no interior paulista, se apresentou com o quinteto Villa-Lobos, sob a regência do maestro japonês Daisuke Soga. Juntos eles tocaram clássicos como Carinhoso, de Pixinguinha. Júlio Possetti, que está coordenando o grupo de jovens com idade entre 13 e 19 anos que veio a Londrina, diz que a garotada do Projeto Guri está animadíssima com a experiência no festival.

O 37º Festival Internacional de Música de Londrina se encerra no próximo sábado com uma apresentação da obra Carmina Burana, do alemão Carl Orff, em versão para dois pianos, executada pelo Duo Gomez Lee, da sul coreana Jaeeun Lee e do espanhol Javier Gomez, e a regência do maestro japônes Daisuke Soga.

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