SEGUNDA, 22/02/2021, 08:17

Durante live, Marcelo Belinati faz alerta a momento crítico da pandemia, descarta adotar medidas mais duras, e cobra envio de mais doses de vacina contra o coronavírus para Londrina

Prefeito destaca que nova variante da doença pode estar causando casos mais graves na cidade, e lembra que já não há mais leitos de enfermaria disponíveis para receber os pacientes.

A live realizada pelo prefeito Marcelo Belinati nas redes sociais durante a noite deste domingo (21) foi, novamente, marcada por uma série de alertas à população por conta da gravidade em que se encontra a pandemia de coronavírus em Londrina. Logo no início da transmissão, Belinati garantiu que não vai voltar atrás na decisão de manter as escolas fechadas, lembrando que estados como o Rio Grande do Sul e cidades como Maringá chegaram a autorizar a retomada das atividades nas últimas semanas e, por conta da explosão de casos, tiveram que reaver a decisão. O prefeito alertou que Londrina continua a viver um dos momentos mais críticos da pandemia, e pediu para que a população siga fazendo a parte dela, se protegendo e, também, exigindo que o Governo Federal envie mais doses da vacina contra o coronavírus para o município.

Ele adiantou que o Ministério da Saúde deve comprar doses das vacinas russa e indiana em breve, e que, pela previsão repassada ao governo do estado, novos lotes dos imunizantes serão enviados ao Paraná no decorrer das próximas semanas.

O secretário de Saúde, Felippe Machado, que participou da live ao lado de Belinati, lembrou que o município abriu um centro de vacinação na zona norte no sábado, quando 700 pessoas, entre profissionais da saúde e idosos com mais de 85 anos, receberam a primeira dose do imunizante. Ele alertou, entretanto, que há outros 645 idosos na cidade, que estão dentro da referida faixa-etária, mas que ainda não se vacinaram.

O prefeito também comentou a fiscalização realizada pela Guarda Municipal, dizendo que não deve, pelo menos por enquanto, endurecer ainda mais as medidas de restrição por conta da pandemia no município, e que, para ativar novos leitos Covid, precisaria contratar mais profissionais, o que seria inviável no momento. Ainda em relação às vagas nos hospitais, Belinati lembrou que as de enfermaria continuam com ocupação acima dos 100%, e que 53% dos pacientes internados em Londrina são de cidades da região. Ele também chamou a atenção para o registro de casos graves de coronavírus entre jovens, e que isso já pode ser um reflexo da presença da variante brasileira da doença na cidade.

Por Guilherme Batista

Comentários