QUARTA, 01/11/2023, 17:34

Em alerta contra a dengue, Cambé prepara mutirões de limpeza nos bairros com os maiores índices de infestação do Aedes aegypti

Numa das localidades, 22 a cada 100 imóveis visitados pelas equipes apresentavam criadouros do mosquito. Cambé tem 830 casos suspeitos da doença.

O último Liraa realizado pela Prefeitura de Cambé para medir a infestação do mosquito Aedes aegypti ficou em 1,2%. Apesar de acima do 1% preconizado pelas autoridades da saúde, o balanço foi considerado satisfatório pelo município. Por outro lado, a Secretaria de Saúde se mostrou muito preocupada com alguns bairros específicos, que apresentaram índices alarmantes. No Ulisses Guimarães, por exemplo, o Liraa foi de 22%. Ou seja, a cada cem imóveis visitados pelos agentes de endemias, 22 apresentaram criadouros do Aedes. No Cambé III, o índice ficou em 12%; no Euthimio Casaroto (7,4%); no Boa Vista (6,66%); no Morada do Sol (3,03%); no Ana Rosa (2,94%); no Centro (2,7%); na Vila Operária (2,7%); no Guarani (2,35%) e no Ana Eliza II (2%). O risco, nessas localidades, é de surto da doença.

Para fazer frente aos criadouros, a prefeitura anunciou a realização de seis mutirões de limpeza ainda este ano nos bairros mais problemáticos. No próximo dia 11, o trabalho será realizado no centro e no Guarani; no dia 18, na região do Silvino; no dia 25, no Novo Bandeirantes e no Algacyr Ferreira; no dia 2 de dezembro no São Paulo e no Santo Amaro; no dia 09 de dezembro no Cristal e no Cambé II; e no dia 16 de dezembro no Ana Rosa e no Cambé IV. A prefeitura orienta os moradores a colocarem os lixos para fora durante os mutirões. Também haverá a visita dos agentes, que irão vistoriar os quintais. As informações são da coordenadora de Vigilância Ambiental do município, Nelci Mariano.

Desde agosto, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde, Cambé computou 830 casos suspeitos de dengue. Deste total, 19 já foram confirmados. A coordenadora lembrou que o clima atual, de calor e muita chuva, é ideal para a proliferação dos focos do Aedes, e reforçou que, além dos agentes em campo, a própria população precisa trabalhar para combater os criadouros.

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