A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) enviou um ofício à Secretaria de Obras no final do mês passado chamando a atenção para uma série de problemas estruturais identificados no Terminal do conjunto Vivi Xavier, na zona norte de Londrina. No documento, a CMTU listou 35 pontos que deveriam ter sido reparados pela empresa contratada para a execução de obras no espaço. A terceirizada recebeu R$ 5,5 milhões para fazer a reconstrução do terminal, que foi devolvido aos usuários em agosto de 2020 - ou seja, há menos de dois anos. No ofício, a companhia lembra que “enquanto perdurarem os problemas apresentados”, não poderá receber o terminal de forma oficial.

O ofício foi enviado no último dia 29 e recebido pela Secretaria de Obras na última quinta-feira (12). Entre os problemas listados estão rachaduras nas paredes e nos muros, infiltrações e vazamentos nos banheiros, falta de puxadores e de dispositivos para dar descarga, piso paver inadequado e até ausência de tampas para as redes de galeria pluvial.

Nas últimas semanas, duas das três patentes no banheiro masculino, além de um mictório, e uma privada no sanitário feminino também tiveram que ser interditadas por conta de problemas no encanamento, mas, neste caso, o conserto já foi realizado.

A CBN entrou em contato com o secretário municipal de Obras, João Verçosa, para saber se há prazo para a resolução dos problemas, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. Por meio da assessoria de imprensa, a CMTU informou que, por enquanto, não vai se manifestar.