A Prefeitura de Londrina segue cobrando a Sanepar pela execução de reparos em buracos que foram abertos por equipes da empresa em diversos pontos da cidade. No último mês, a Secretaria Municipal de Obras enviou dois ofícios à companhia exigindo a realização do serviço em seis endereços diferentes, e, no início desta semana, o secretário municipal de Planejamento, Marcelo Canhada, se reuniu com o gerente regional da Sanepar, Gil Gameiro, para reiterar a necessidade da execução dos trabalhos.

Tanto nos ofícios quanto na reunião a prefeitura lembrou do contrato que obriga a Sanepar a fazer recomposição das ruas e das calçadas danificadas durante os reparos de canos e tubulações. O município lembrou ainda que, pelo acordo, os serviços precisam ser executados no prazo máximo de três dias úteis, e que, de acordo com um decreto de 2019, a empresa precisa fazer a sinalização dos buracos, a recomposição do pavimento, a remoção dos restos de materiais e objetos utilizados e também a limpeza e a lavação da área assim que os serviços forem finalizados.

Canhada garantiu que a Sanepar se comprometeu a normalizar o serviço até o próximo dia 28. Ele destacou que se a situação continuar como está, a empresa pode receber uma multa de até R$ 60 mil por buraco aberto na cidade.

Em nota enviada à CBN nesta quarta-feira (16), a Sanepar informou que, em relação à recomposição de pavimentos em Londrina, fiscais da empresa estão avaliando o reaterro para a reposição de asfalto e calçadas. Ainda segundo o comunicado, a terceirizada responsável pelos serviços de manutenção de redes comprometeu-se em colocar em dia todas as pendências até o final deste mês. Para isso, segundo a Sanepar, está sendo ampliado o número de equipes e de maquinários em campo. Todo o trabalho, conforme a nota, está sendo acompanhado de perto pelos gestores da Sanepar, que estão “mobilizados para atender tanto questões levantadas pela Prefeitura quanto serviços requisitados pelos cidadãos”.