A empresa MTX Construções Ltda., responsável pela construção da nova sede do Samu, em Londrina, pediu um aditivo de prazo ao contrato firmado com a prefeitura. A terceirizada, que vai receber, ao todo, R$ 4,5 milhões pelo serviço, alegou dificuldades em comprar material de construção, que estaria escasso no mercado por conta da pandemia de coronavírus, e informou que precisa de pelo menos mais 70 dias para concluir os trabalhos. Ou seja, a obra, que inicialmente estava prevista para ser entregue em julho, deve sair só no final do ano. Em entrevista à CBN nesta quarta-feira (24), o secretário municipal de Obras, João Verçosa, confirmou a solicitação feita pela empresa, mas disse que o poder público ainda vai avaliar se o aditivo será ou não aceito. Ele afirmou entender a situação da empresa, que, além de ter que lidar com a escassez dos materiais, também tem precisado enfrentar o imprevisto trazido pelas chuvas desde o início do ano.

A nova sede do Samu está sendo construída na avenida Dez de Dezembro, ao lado da rodoviária, em um terreno de 4.700 metros quadrados. O espaço terá estacionamento para as ambulâncias, heliponto de atendimento aeromédico, alojamento, refeitório, recepção, banheiros, sala de rádio, sala de coordenação médica e enfermagem, além de cômodos para abrigar a parte administrativa e outros setores. Atualmente, o Samu funciona na cidade em dois espaços diferentes, e a nova sede vai conseguir centralizar todos os atendimentos. Vale lembrar que a regional de Londrina atua em 21 municípios da região, que totalizam pouco mais de 1 milhão de habitantes.