SEGUNDA, 09/05/2022, 08:18

Empresas interessadas em restaurar manobreira no Museu Histórico de Londrina têm até quarta-feira para apresentar propostas.

Licitação, lançada na modalidade de carta-convite, tem custo aproximado de R$ 93 mil. Locomotiva faz parte da história da cidade e, após restauração, ficará exposta debaixo de uma cobertura no museu.

As empresas interessadas e com condições de fazer a restauração da locomotiva manobreira La Meuse 101, do Museu Histórico de Londrina, têm até as 14h de quarta-feira, dia 11 de maio, para apresentar propostas. O processo de licitação, na modalidade carta-convite, foi lançado na última semana a um custo aproximado de R$ 93 mil. Os recursos foram obtidos por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) encabeçado pelo Ministério Público Federal (MPF) e, atualmente, integram o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio.

O poder público resolveu realizar a licitação por meio de uma carta-convite porque não há no mercado muitas empresas com a expertise necessária para a reforma da manobreira, que deve passar por uma restauração cênica. Ou seja, neste certame, vence quem apresentar as melhores condições para a execução do serviço, uma vez que os recursos a serem repassados já estão garantidos.

A diretora do Museu Histórico, Edmeia Ribeiro, lembrou que a população espera há anos pela restauração da locomotiva, considerada um dos principais bens históricos do município. O maquinário ficou entre 1999 e 2016 no pátio do Pronto Atendimento Infantil (PAI) e passou os últimos anos à espera da restauração no próprio museu. 

Como vai passar apenas por uma restauração cênica, a manobreira continuará exposta no Museu Histórico, embaixo de uma cobertura. A estrutura para proteger o maquinário também vai precisar ser feita pela empresa especializada a ser contratada. A revitalização prevê substituição das chapas, rebites e parafusos deteriorados, reposição de algumas peças, recomposição do logotipo, entre outras melhorias.

A diretora do Museu Histórico lembrou que, há cinco anos, por pouco a manobreira não foi levada para Curitiba, onde iria ser utilizada em passeios turísticos. Na época, a transferência foi determinada pelo Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que precisou voltar atrás após uma grande mobilização por parte de entidades, políticos e da própria população.

Por Guilherme Batista

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