Erro na execução do projeto causa suspensão, por tempo indeterminado, de obra da Sanepar na Ayrton Senna
Presidente do Conselho de Condomínios da Gleba critica trabalho da Sanepar e diz que moradores da região precisam que a obra seja retomada e finalizada o mais rápido possível.
Na notificação administrativa enviada à Sanepar no dia 29 de abril, a Prefeitura pediu a suspensão imediata da obra por conta de desconformidades com o traçado previsto no projeto.
No documento, a administração municipal alegou que a adutora, no trecho entre a Madre Leônia e a rua Ulrico Zuinglio, foi instalada na faixa de estacionamento, quando o projeto prevê a mesma sob o passeio. Na notificação, a Secretaria de Obras diz que a mudança não foi comunicada previamente à Prefeitura e pede que a Sanepar execute a obra de acordo com o previsto.
Em nota, a Sanepar informou a reportagem da CBN Londrina que a suspensão da obra foi temporária e parcial em um trecho próximo à Avenida Madre Leônia Milito. Ainda segundo a nota da empresa, a suspensão foi necessária para que seja feita a compatibilização do projeto da adutora com o de uma futura trincheira a ser construída pela Prefeitura no local. A Sanepar informou também que a obra será retomada assim que for concluído esse processo, mas disse que ainda não há uma previsão.
No local, onde hoje existe uma rotatória, a Prefeitura pretende construir uma trincheira para ajudar a desafogar o trânsito na região. Uma obra complexa, que já tem projeto arquitetônico, mas ainda não tem prazo para ser iniciada.
Enquanto isso, o morador da Gleba Palhano ou o motorista que precisa passar pela região, vai precisar ter paciência por mais algum tempo. Com os bloqueios, o trânsito na avenida, uma das mais movimentadas da cidade, tem ficado ainda mais complicado nas últimas semanas, principalmente nos horários de pico.
O universitário Samir Barbosa passa pela região quase que diariamente e diz que o que já era ruim ficou ainda pior com a obra.
Marcus Ginez, presidente do Conselho de Condomínios da Gleba Palhano, faz duras críticas ao trabalho da Sanepar, não só ali na região, e diz que os moradores precisam que a obra seja retomada e finalizada o mais rápido possível.
A adutora, construída na década de 1960, leva água do reservatório elevado do ribeirão Cafezal na Madre Leônia Milito até a estação de tratamento da empresa na avenida Juscelino Kubitschek. A nova tubulação que está sendo instalada tem diâmetro maior e vai ficar embaixo das pistas da Ayrton Senna.
A obra, que está orçada em R$ 10,2 milhões, é uma das maiores em execução pela Sanepar aqui na cidade.