Estudante de medicina acusado de causar acidente com morte paga fiança de R$ 20 mil e é autorizado a deixar a prisão em Londrina
Valor foi estipulado durante audiência de custódia do suspeito, que foi autuado por homicídio culposo e embriaguez ao volante. Justiça também suspendeu o direito de dirigir do rapaz.
O estudante de medicina acusado de causar um acidente com morte, em Londrina, na madrugada de segunda-feira (23), pagou fiança de R$ 20 mil, arbitrada pela Justiça, e foi autorizado a deixar a prisão. O valor foi estipulado nesta terça-feira (24), durante a audiência de custódia do jovem, identificado como Leonardo Guandalini Giovanini, de 24 anos. Ele deve deixar o Centro de Triagem da Polícia Civil, para onde foi encaminhado após ser detido, ainda nesta terça. Na audiência, a Justiça também suspendeu o direito de dirigir do rapaz.
Giovanini era o motorista de um carro que teria furado a preferencial na rotatória das avenidas Maringá e Castelo Branco, na área central da cidade, e atingido em cheio uma picape que passava pelo local. Depois de ser atingido, o veículo tombou e o motorista, identificado como Mauro Lisboa, de 49 anos, acabou sendo prensado contra o asfalto. Ele morreu na hora. O corpo do homem, que era marceneiro e deixa dois filhos, foi sepultado em Londrina no final da tarde de segunda-feira.
Na audiência de custódia, Giovanini confirmou que estuda medicina em uma faculdade particular de Maringá e faz estágio em Ibiporã. Ele definiu o acidente como uma fatalidade.
A polícia, por sua vez, reuniu indícios que comprovariam que o rapaz estaria em alta velocidade e embriagado. Ele teria se recusado a fazer o teste do bafômetro, mas, conforme os socorristas que atenderam a ocorrência, o jovem apresentava sinais claros de embriaguez, como o andar cambaleante e as pupilas dilatadas. Giovanini também teria confirmado aos socorristas que tinha acabado de sair de uma festa em uma choperia da região antes de se envolver no acidente.
As informações foram confirmadas em entrevista coletiva na segunda pelo delegado Roberto Fernandes, responsável por interrogar e autuar o motorista.
Na audiência de custódia, os advogados do motorista disseram que ainda falta analisar alguns elementos relacionados ao acidente. Oficialmente à imprensa, eles afirmaram que só vão se manifestar posteriormente, após se inteirar do processo.