QUARTA, 18/09/2024, 14:59

Estudo aponta o Paraná como o estado que mais reduziu mortes violentas no Sul do Brasil

Números no Paraná caíram cerca de 12% na comparação entre 2022 e 2023

A edição mais recente do Anuário da Segurança Pública mostrou que o Paraná foi o estado do Sul e Sudeste que mais reduziu as mortes violentas intencionais. Esse indicador reúne homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de mortes, mortes decorrentes de intervenções policiais e policiais civis ou militares vítimas de violência. 
A estatística paranaense caiu 12,8% entre 2022 e 2023, de 2.595 para 2.263 casos, o menor número da série histórica do estudo. A média nacional foi de queda de 3,4%. Na comparação com o início da década passada, a redução dos números de violência no Paraná é ainda maior. Em 2011 foram 3.475 casos, o que gera uma queda de 35% em relação a 2023, sendo também a maior redução do Sul e Sudeste do País, com o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro tendo registrado aumento da violência no período. 
E a tendência é de continuidade de redução nos números. Um estudo da Secretaria da Segurança Pública mostra que o número de homicídios dolosos, aqueles com intenção de matar, registrados no Paraná no 1º semestre de 2024 é o menor já registrado para um primeiro semestre nos 18 anos em que os dados são levantados. 

O secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Hudson Teixeira, credita os números às medidas de enfrentamento do Governo Estadual.

De acordo com o Anuário, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, esse indicador é um termômetro dos níveis de violência no País, independentemente do tipo penal ou da legitimidade de cada ocorrência registrada. O Paraná também é o estado que reúne os melhores índices de esclarecimento de homicídios em todo o Brasil, segundo outro levantamento nacional, dessa vez do Instituto Sou da Paz. O relatório aponta que 78% dos casos ocorridos em 2020 e que 76% dos casos de 2021 foram solucionados no Estado. O índice representa mais do que o dobro da média nacional, que ficou em 33% em 2020 e 35% em 2021. 
 

Por Rafael Sanchez

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