ExpoLondrina traz espaço dedicado ao melhoramento genético na pecuária
Objetivo é demostrar como a ciência e a tecnologia aumentam a qualidade da carne produzida no país.
Pela primeira vez em 62 anos de feira, a ExpoLondrina tem um espaço dedicado à genética na pecuária, a Expogenética. São dois pavilhões onde os produtores do Paraná expõem aos visitantes matrizes e reprodutores de bovinos com DNA diferenciado. Uma vitrine de como a ciência e a tecnologia aplicadas no melhoramento genético elevam a qualidade da carne produzida e exportada pelo país.
O diretor de pecuária da Sociedade Rural do Paraná, Luigi Carrer Filho, informa que o uso da tecnologia na definição da linhagem permite que um animal possa ser abatido entre 18 e 24 meses, antes se abatia um boi gordo com 5 anos de idade. Uma vaca também emprenhava aos 4 anos, agora uma novilha, aos 14 meses, já pode reproduzir.
Segundo ele, além da padronização, a seleção genética aumenta produtividade e eleva a qualidade da carne brasileira.
Os animais expostos na Expogenética fazem parte de três principais programas de banco de dados, incluindo o Geneplus da Embrapa.
O investimento feito no melhoramento genético vem em momento de grande expectativa para a pecuária. Isso porque no última sexta-feira (5) em Londrina, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou a abertura do mercado chileno para carne bovina e suína produzida no Paraná a partir de maio. O Chile ainda mantém barreiras sanitárias ao Estado, que tem o status de Livre de Febre Aftosa sem vacinação.
Além das baias da feira, os reprodutores e fêmeas irão a leilões nesta semana. Já nesta segunda-feira (8) grandes nomes do setor, participam do evento Safra Pecuária dentro da agenda de palestras.