TERCA, 03/04/2018, 19:34

Faltam remédios para dor e antibióticos nas Unidades de Pronto Atendimento de Londrina

Só na UPA do jd Sabará, são oito tipos de medicamentos em falta. Secretaria de Saúde admite problemas na licitação desde janeiro. Uma nova compra será feita, mas previsão de reabastecimento da unidade passa dos 20 dias.

São oito medicamentos em falta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jd. Sabará. São eles: Tramal (usado no combate a dor), Fenergan (para alergia), os antibióticos Prednisona, Nitrofurantoina, Ceftriaxona, Ciprofloxacino e Trobramicina (usados no tratamento de várias doenças, como infecção de urina, pneumonia e conjuntivite), além de frascos de soro fisiológico. 

O Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado confirmou a falta dos remédios, que fazem parte de um montante de 235 ítens comprados por meio de uma licitação lançada em outubro do ano passado e finalizada em janeiro. Eles não foram entregues porque a licitação deu deserta, ou seja, empresas não se interessaram em fornecer esses produtos ou questionaram algumas informações e marcas.

Machado afirma que agora a prefeitura vai ter que comprar esses remédios por meio de dispensa de licitação, o que não garante uma rápida solução para o problema. Pacientes, médicos e enfermeiros vão ter que esperar. A previsão de abastecimento, se nenhum imprevisto acontecer no decorrer do processo, é de 20 dias. Ainda é necessário fazer nova cotação de preços antes da Secretaria de Gestão Pública fazer a publicação do processo.

O secretário não descarta a falta de remédios também na UPA da avenida Leste Oeste e em postos de saúde. Afinal, os ítens são comprados de uma vez só e distribuídos entre as unidades. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde às equipes que trabalham na UPA Sabará é substitutir os medicamentos em faltam por outros que estão disponíveis na unidade. Caso não seja possível, o paciente tem que ser transferido para algum hospital da cidade para dar início ou continuar o tratamento.

A intenção das secretarias de gestão pública e saúde é diminuir o tempo das licitações, principalmente, aquelas que são corriqueiras, como a compra de medicamentos. Felippe Machado diz acreditar que, até o final do ano, as medidas ja tomadas pela administração, estarão surtindo efeito.

Por Claudia Lima

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