SEGUNDA, 20/06/2016, 00:15

Família ganha na justiça jazigo que estava considerado como abandonado e já havia sido vendido pela Acesf

Agora, a família que comprou e sepultou parente no local vai ter que exumar o corpo e colocar em outro túmulo.

Nossa reportagem recebeu uma denuncia de que, um jazigo no cemitério João XXIII, teria sido vendido pela Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina – Acesf, há dois anos. O jazigo foi considerado pelo órgão abandonado pelos antigos concessionários.  

No túmulo, a família que adquiriu o jazigo, sepultou um ente querido e reformou o espaço. Após ter feito tudo isso, vai ter que exumar o corpo, porque a família que havia perdido a concessão do jazigo conseguiu ganhar na justiça o direto de reaver o espaço.

Segundo o advogado, Fábio Araújo, a concessionária do jazigo, que comprou o espaço recentemente, foi até a Acesf para pagar a taxa de anuidade do túmulo, onde a mãe dela estava sepultada. No local informaram que o corpo precisaria ser exumado  e que o jazigo não pertece mais a ela.

Agora a família que adquiriu o jazigo e sepultou o ente querido, busca uma conciliação com a família que havia perdido o direito ao túmulo e que ganhou novamente o direito à concessão. O objetivo é tentar não exumar o corpo do local. Assim a Acesf disponibilizaria de um outro espaço para os concessionários que ganharam na justiça.

Nossa reportagem entrou em contato com a Acesf e segundo informações do próprio superintendente do órgão, Ademir Gervásio, que preferiu não gravar entrevista, um outro espaço já está disponível para a família que comprou o jazigo, sepultou ente querido e agora vai ter que exumar o corpo. Ele ressalta que, pode haver a conciliação entre as famílias, se mantém o corpo lá, ou exuma.

Gervásio ainda ressaltou que, houve outros processos na justiça como esses, de pessoas que perderam a concessão por julgar-se abandono do túmulo, porém que nunca a justiça deu causa ganha, esse fato foi inédito.   

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