SEGUNDA, 27/08/2018, 19:22

Fechamento do Terminal de Cargas de Maringá deve beneficiar operacionalização do TECA aqui de Londrina

Presidente da ACIL diz que até o fim de setembro, entidade e empresas aqui da região devem enviar à Anvisa e Infraero um estudo de viabilidade do terminal londrinense.

Com o fechamento do Terminal de Cargas do aeroporto de Maringá, anunciado na semana passada, Londrina é quem pode sair ganhando.  A avaliação é do presidente da Acil, Cláudio Tedeschi. Com a desativação do TECA, as operações de desembaraço aduaneiro, seja para exportação ou importação, deixarão de ser feitas na cidade.  Para o presidente da ACIL, Cláudio Tedeschi, o fechamento pode ser benéfico para Londrina, já que muitas empresas que operavam por lá, podem passar a enviar seus produtos pelo aeroporto daqui.

Mas, o presidente da ACIL diz que primeiro será preciso resolver o principal entrave para operacionalizar o Terminal de Cargas daqui, a falta de um funcionário da Anvisa. Sem servidores, a solução encontrada pela Agência aqui para Londrina será pioneira no país, a liberação remota, via internet, dos produtos. Para isso, será necessário enviar um levantamento atualizado das demandas das empresas aqui da região para que a Anvisa avalie a viabilidade operacional do TECA de Londrina.

Tedeschi diz que ainda essa semana deve se reunir com as empresas interessadas em usar o Terminal de Cargas de Londrina para definir a divisão dos custos do levantamento pedido pela Infraero e que até o fim de setembro ele deve estar concluído. O presidente da Acil explica que, além das empresas que operavam por Maringá e da Sandoz, de Cambé, que hoje importa insumos e exporta medicamentos pelo aeroporto de Campinas, outras indústrias aqui da região têm grande interesse na operacionalização do TECA.

Cláudio Tedeschi diz que o TECA londrinense tem condições de operar imediatamente, é mais viável que o de Maringá e só não começou a operar até hoje por questões políticas. O presidente da ACIL explica que só a Sandoz deve ser responsável por quase todo o movimento do Terminal daqui.

Além do terminal de Cargas, outra estrutura que pode fechar as portas em Maringá é o Centro Industrial e Logístico Aduaneiro, o Clia, que é operado pela mesma empresa do Terminal de Cargas, e que também já pediu o chamado desalfandegamento do Centro junto à Receita Federal.

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