Fumacê contra dengue começa a ser aplicado, em Londrina, nesta segunda-feira (23)
População deve manter ambientes abertos e ventilados enquanto caminhões dispersam produto. Além disso, secretário municipal de Saúde destaca que população precisa continuar ajudando no combate à doença, eliminando possíveis criadouros do mosquito transmissor.
A prefeitura de Londrina inicia aplicação do fumacê contra a dengue, nesta segunda-feira (23). Três veículos foram encaminhados, pelo Governo do Estado, para realização do serviço, que começa pelas regiões norte e leste.
Os automóveis vão percorrer bairros como João Paz, Primavera, Aquiles Stenghel, Ernani Moura Lima e Antares, por exemplo, no início do dia, das 5h às 8h30, e ao anoitecer, por volta das 17h30 até 20h.
A princípio serão cinco ciclos de aplicação, com intervalos de cinco dias, o que deve levar de 30 a 40 dias, segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.
De acordo com os dados do último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, o índice atual é de 7,8%. Taxa acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que considera o cenário satisfatório quando o indicador está abaixo de 1%.
O fumacê é usado para eliminar o inseto já em fase adulta. O secretário destaca que, apesar de ser uma ferramenta importante no combate à dengue, a participação dos londrinenses segue fundamental para evitar que o Aedes aegypti continue botando ovos, em água parada.
A orientação da Secretaria Municipal de Saúde é que no momento em que o fumacê estiver passando, as janelas fiquem abertas para que o ambiente se mantenha ventilado e o produto seja bem aplicado. Por outro lado, é preciso estar alerta e proteger animais de estimação, como também cobrir vasilhas utilizadas para água e ração dos pets.
A Secretaria Municipal de Saúde tem feito, em parceria com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), uma série de mutirões, conscientizando a população e retirando entulhos deixados nas ruas da cidade. Na ação do último sábado (21), realizado no bairro Farid Libos, zona norte, 10 caminhões de materiais foram recolhidos, segundo dados da CMTU.