Gaeco cumpre ordens de prisão, busca e apreensão e medidas cautelares em Londrina, Cambé e Ibiporã
Investigação aponta agentes policiais envolvidos em jogos de azar e corrupção ativa
O Núcleo de Londrina do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado deflagrou nesta sexta-feira a Operação Guanabara. O objetivo foi apurar a participação de agentes policiais em associação criminosa relacionada a diversos ilícitos como jogos de azar e corrupção ativa.
Foram cumpridos até o fim da manhã desta sexta 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e sete mandados de intimação de medidas cautelares nas cidades de Londrina, Cambé e Ibiporã. O Ministério Público do Paraná determinou também o sequestro de seis imóveis, quatro veículos e valores pecuniários pertencentes aos possíveis integrantes do grupo criminoso. De acordo dom o promotor do Gaeco, Jorge Barreto, os bens seriam produtos de crime e vários dos investigados moram no jardim Guanabara, na zona sul de Londrina, por isso o nome da operação.
Entre os investigados está um contador que, teria passado orientações aos investigados para o cometimento do crime de lavagem de dinheiro, Para isso era utilizada uma “empresa fantasma” e também a prática de manipulação de dados contábeis e fiscais. Segundo o Gaeco a Operação Guanabara teve origem numa outra operação chamada Imperium. Foi em maio de 2021 quando o Gaeco desarticulou uma organização criminosa do ramo de jogos ilegais que atuava em diversos municípios paranaenses e no estado de São Paulo.