SEGUNDA, 20/06/2016, 18:05

Governador diz que obras do IML em Londrina estão paradas por problemas burocráticos

Richa, ainda reforçou que vai pedir a demissão dos responsáveis pelas obras caso os trabalhos não sejam retomados.

As obras da nova sede do Instituto Médico Legal de Londrina ainda estão paradas. A inauguração estava prevista para abril do ano passado.

São 35 cidades do norte do Paraná que são atendidas pelo IML de Londrina. A futura nova sede fica, às margens da avenida dez de dezembro, ao lado do 4º Distrito Policial, e o que se vê por lá são estruturas de concreto e uma obra parada. No local serão atendidas aproximadamente, 1,5 milhão pessoas.

Nesta segunda-feira o governador do estado, Beto Richa, esteve na cidade e foi questionado sobre a continuidade das obras. Richa diz que são problemas burocráticos e afirmou pedir a demissão dos responsáveis pelas obras caso não sejam retomas as atividades no local com urgência.

Em relação aos problemas burocráticos o governador não soube expressar exatamente qual seria, mas reafirmou que dinheiro tem e vai demitir se não houver a retomada das obras.

A atual sede do órgão em Londrina, atende em um prédio alugado perto da Avenida Tiradentes e mensalmente são recebidos 80 cadáveres. As instalações são precárias, o prédio não possui a infraestrutura necessária para abrigar profissionais e equipamentos para a atual demanda. São infiltrações e problemas elétricos, além de comprometimento do forro.

A assessoria de imprensa da Secretária de Segurança Pública do Estado - SESP, já tinha previsto a retomada das obras na segunda quinzena de março. Algo que não ocorreu, agora a previsão é que as obras sejam retomadas o quanto antes com previsão de conclusão ainda para esse ano.

O novo prédio do instituto contará com diversos laboratórios, consultórios, equipamentos com alta tecnologia e salas de raio X, além de auditório, estacionamento e cela de psiquiatria. São mais de 5,5 mil metros quadrados de área total e de área útil mais de 2 mil metros. Inicialmente os investimentos passavam de R$ 4,5 milhões.

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