A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) quer divulgar ainda este mês o resultado da licitação para a contratação do chamado anteprojeto do Terminal Metropolitano de Londrina. Quatorze empresas apresentaram propostas, que, agora, vão passar por análises técnica e de preço na agência. Depois disso, serão analisadas as documentações de habilitação. A divulgação das notas e da empresa vencedora será realizada no próximo dia 22, às 14h, no portal Compras.gov.

O valor máximo da licitação é de R$ 1 milhão e pode cair por meio da concorrência entre as interessadas. Depois da homologação da licitação e assinatura do contrato, a vencedora terá oito meses, a partir da ordem de serviço, para elaboração dos estudos e do anteprojeto, contendo as linhas a serem atendidas, horários e quantidade de passageiros. O estudo também deve compreender a região e sua demanda de serviços, lojas e comércios que podem ser atendidos pelo terminal.

Já o anteprojeto deverá apontar terraplanagem, fundação, drenagem, estrutura, elétrica, pavimentação, paisagismo e sinalização, além da concepção arquitetônica do terminal e das soluções estruturais que resultem em uma metodologia construtiva econômica, sustentável e de rápida execução. De acordo com a chefe da Casa Civil na região de Londrina, Sandra Moya, só depois que os estudos ficarem prontos será possível dizer quanto a obra vai custar exatamente aos cofres públicos. Vale lembrar que o governo já investiu R$ 19 milhões na compra do terreno onde o terminal será erguido, na avenida Leste-Oeste, bem em frente ao Terminal Central.

O anteprojeto é necessário para que o governo contrate o projeto executivo da obra. A previsão é de que isso ocorra no ano que vem. Sandra lembrou que a empresa contratada para elaborar o projeto vai ser a mesma responsável pela construção do terminal, o que, segundo ela, vai agilizar o andamento dos trabalhos. O governo espera entregar o Terminal Metropolitano pronto à população em 2026.

A construção do Terminal Metropolitano de Londrina é uma demanda antiga da população, uma vez que o transporte entre as cidades do entorno é feito apenas por meio de pontos de ônibus, sem um local centralizado e apropriado. Diariamente, circulam em Londrina cerca de 50 mil pessoas residentes nos municípios vizinhos, como Cambé, Ibiporã, Rolândia e Jataizinho, e que se deslocam seja a trabalho, estudo ou lazer.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.