Grampo telefônico em ação da Polícia no caso do banco de ossos clandestino em Londrina é considerado legal pelo Superior Tribunal de Justiça
Para defesa dos réus presos ainda havia novos meios de investigação sem que precisasse o grampo.
Presos em 2013 os réus e irmãos, Karlo e Kleber Cavalca, foram acusados de iniciarem em 2003 um banco de ossos clandestino em Londrina, tiveram ligações telefônicas gravadas pelo Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde – Nucrisa, durante investigação que desvendou a ação.
A defesa havia entrado com recurso alegando que o grampo telefônico era ilegal.
Nessa semana o Superior Tribunal de Justiça – STJ, considerou legal as escutas telefônicas durante a investigação.
Para o advogado responsável pela defesa dos réus, Omar José Baddauy, a polícia tinha outras formas de investigação sem que precisasse usar as escutas telefônicas.
A defesa dos réus alega ainda que foi um suposto banco de ossos clandestino, e que era somente um projeto.
Quando descoberto o banco de ossos clandestino, houve apreensão fêmur in natura, frascos com pedaços de ossos humanos moídos em liquidificador com soro fisiológico, além de outros materiais ilegais.