A Transportes Coletivos Grande Londrina acionou a Justiça para tentar receber da prefeitura recursos do passe livre, que, segundo a TCGL, estão atrasados desde setembro.

De acordo com a empresa, o montante supera a marca de R$ 4 milhões. Entretanto, em liminar proferida nesta sexta-feira (23), o juiz de plantão Fernando Moreira Júnior rejeitou o pedido. No despacho, o magistrado apontou que, por causa do alto valor, o poder Executivo precisa ser ouvido antes de se tomar qualquer decisão.

Conforme o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), o problema ocorreu porque o município ainda não oficializou o contrato com o novo valor destinado ao passe livre em 2016. Esse montante precisou ser revisto pela prefeitura e subiu de 14 para R$ 24 milhões.

Para Kireeff, o juiz rejeitou o pleito da Grande Londrina porque a questão “está dentro da normalidade”. A empresa havia requerido, inclusive, o bloqueio das contas do município. O prefeito garantiu que esses compromissos em atraso serão saldados ainda até o fim do ano.

Nossa reportagem procurou a assessoria de imprensa da TCGL, mas fomos informados que a companhia ainda não tomou conhecimento da liminar da Justiça.

Perguntado sobre a aprovação de emendas pelos vereadores que retiraram R$ 3 milhões do passe livre em 2017, o prefeito falou em tom de respeito a decisão dos parlamentares. Porém, ele disse que só não irá vetar as proposições porque não há mais tempo hábil para isso ser feito.