Idosos representam "apenas" 15% do total de casos de coronavírus, mas 84% das mortes pela doença em Londrina
Dados foram repassados pelo prefeito Marcelo Belinati durante live para reiterar importância da vacinação de parcela da população que se mostra mais vulnerável à Covid-19. Neste final de semana, por exemplo, cerca de 3.500 idosos receberam a primeira dose contra a doença na cidade.
Até agora, 5.648 pessoas com 60 anos ou mais contraíram o coronavírus em Londrina. O número representa "apenas" 15% do total de 37.673 casos confirmados na cidade. Apesar da incidência relativamente baixa, o número de mortes de londrinenses nesta faixa-etária é gigantesca. Segundo levantamento feito pela prefeitura, 588 ou 84% das 697 vítimas fatais do coronavírus no município eram idosas.
Entre zero e nove anos, são 780 casos confirmados, 2% do total, e nenhuma morte. De dez a 19 anos, são 2.422 casos, 6% do total, e também nenhum óbito registrado. Já entre pessoas que têm entre 20 e 39 anos, são 16.245 diagnósticos positivos, 43% do total, e 14 mortes. Por fim, entre londrinenses que têm entre 40 e 59 anos, são 12.578 casos confirmados, 33% do total, e 95 mortes pela doença.
Ou seja, quanto mais velha a vítima, maiores são as chances de a doença causar sintomas graves, que, em alguns casos, evoluem para a morte. Os dados foram repassados pelo prefeito Marcelo Belinati durante live nas redes sociais na noite deste domingo (28) para reiterar a importância da vacinação da parcela da população que, até então, se mostrou mais vulnerável à Covid-19.
Neste final de semana, por exemplo, cerca de 3.500 pessoas com mais de 80 anos receberam a primeira dose da vacina em Londrina: 2.484 no sábado (27) e 953 no domingo (28). A campanha foi realizada, mediante agendamento prévio, no centro de imunização na zona norte e no posto de saúde do jardim do Sol. O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, que também participou da live, lembrou, inclusive, que o município vai continuar vacinando os idosos entre segunda (1º) e quarta-feira (3), e que a intenção é imunizar mais 700 pessoas por dia neste período.
O secretário fez questão de lembrar ainda que as pessoas mais jovens, apesar de menos suscetíveis ao vírus, também precisam se proteger, ainda mais de algumas semanas para cá, quando, conforme ele, a chamada variante brasileira da doença passou a fazer com que infectados com menos idade apresentassem sintomas mais graves.