QUARTA, 23/10/2024, 09:02

Impasse sobre permanência de Claudinei Oliveira pode atrasar planejamento do Londrina  

Clube e treinador ainda não selaram um acordo sobre a continuidade do trabalho para 2025 

A demora para anunciar a continuidade do treinador Claudinei Oliveira à frente do comando técnico do Tubarão,  tem deixado o torcedor apreensivo em relação à temporada de 2025. 

Depois da derrota para o Athletic na última rodada da série C do Campeonato Brasileiro, Claudinei demonstrou descontentamento com a demora por parte da diretoria  do clube para iniciar um processo de planejamento. 

Na ocasião, Guilherme Bellintani, dono de SAF do Londrina, disse que estava contente com o trabalho e desempenho de Claudinei e que sentaria com o treinador para ouvi-lo e apresentar o projeto do ano que vem. 

De lá para cá, nem o clube e nem o treinador se manifestaram em relação a permanência de Claudinei. 

O executivo de futebol, Luiz Kriwat, e o gerente técnico, Mauro Júnior, não permanecem no clube para a temporada de 2025. Os profissionais chegaram ao Tubarão no fim do ano passado e fizeram parte do processo de transição antes da efetivação do SAF. Kriwat e Júnior haviam iniciado o planejamento do LEC para o próximo ano. 

A saída do executivo de futebol e o do gerente técnico reforçam ainda mais uma possível saída do treinador. Os dois eram próximos de Claudinei e faziam a ligação interna entre comissão técnica, jogadores e diretoria. 

O contrato de Claudinei com o Londrina vai até o fim de 2025, mas existe uma cláusula que em caso de não conquistar o acesso para a série B neste ano, tanto o técnico quanto o clube podem romper o contrato sem a necessidade do pagamento de uma multa.  

Claudinei chegou ao Tubarão em maio deste ano, depois da saída de Emerson Ávila, e comandou a equipe em 20 jogos, sendo 7 vitórias, 7 empates, 6 derrotas e um aproveitamento de 45%. 

O clube precisa definir o quanto antes a permanência ou a saída do treinador para dar início a montagem do elenco que vai disputar o Campeonato Paranaense do ano que vem.

Por Paulo Andrade

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