QUINTA, 15/12/2016, 19:44

Juiz da 3ª Vara Criminal condena mais de 40 réus na primeira fase da Operação Publicano

No total são 73 nessa primeira fase. São 26 auditores fiscais, 30 empresários e 11 contadores, além de um advogado e um policial civil. Entre os réus estão o ex-delegado da Receita Estadual em Londrina José Luiz Favoreto e auditor fiscal que já foi inspetor chefe de fiscalização no Paraná, Márcio de Albuquerque Lima.

O Juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina condenou nesta quinta-feira 42 dos 73 réus da primeira fase da Operação Publicano.

No total 73 réus foram denuciados por crimes como organização criminosa, corrupção passiva tributária, corrupção ativa, falsidade ideológica e falso testemunho. Desses, 42 foram condenados e podem cumprir pena de 3 a 5 anos de prisão por cada um dos crimes apresentados ou imputados a eles.

Entre os réus denunciados pelo Ministério Público estão 26 auditores fiscais, 30 empresários e 11 contadores. Além de um advogado e um policial civil.

Nessa denuncia estão os réus: ex-delegado da Receita Estadual em Londrina José Luiz Favoreto e o auditor fiscal que já foi inspetor chefe de fiscalização no Paraná, Márcio de Albuquerque Lima.

De acordo com o promotor Jorge Barreto, o juiz da 3ª Vara Criminal, atendeu a maior parte dos pedidos do Ministério Público e as denuncias aplicadas a cada um dos réus.

Segundo o promotor a intimação ainda deve ser feita com direito a apelação dos denunciados.

Segundo o advogado, Gabriel Bertin, que defende os empresários Carlos Henrique Dias e Edmundo Odebrecht, informou que não conseguiu ainda concluir a leitura da sentença, mas esclareceu que os empresários que foram defendidos por ele, há a colaboração de delação premiada que no entendimento do juiz foi isenção de pena, sem ter fixado a pena exata ainda.

Em nota o advogado, Walter Bittar, ressalta que não concorda com os argumentos do juiz. A nota diz que: "Não irei fazer comentários de ordem técnica ou jurídica quanto a sentença,  porém, não há como concordar com os argumentos do  juízo e, por isso, o que tem a ser dito será consignado no recurso de apelação".

Bittar defende uma série dos réus desta condenação.

Comentários