SEXTA, 03/05/2019, 11:15

Justiça bloqueia, mais uma vez, os bens do prefeito de Rolândia

A decisão também serve para a empresa de transporte escolar contratada pela prefeitura, que está sendo investigada pelo Ministério Público

A justiça determinou, pela segunda vez, o bloqueio de bens do prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto e de uma empresa de ônibus, que foi contratada pela prefeitura e é alvo de investigação do Ministério Público (MP). O bloqueio pode chegar a até R$ 8,3 milhões, valor que pode ser usado – em caso de condenação – para ressarcir os cofres públicos.

Segundo o MP, ele teria cometido os crimes de improbidade administrativa, dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação dos princípios da administração pública ao contratar essa empresa para fazer o transporte escolar municipal. De acordo com a promotoria, mesmo sabendo da situação irregular com a prefeitura, ele fez um aditivo ao contrato.

Em março, a Justiça ordenou o bloqueio de bens de Francisconi Neto no valor de R$ 1,3 milhão no âmbito da Operação Patrocínio.

Em setembro do ano passado, o prefeito foi afastado do cargo e começou a usar tornozeleira eletrônica. Em fevereiro, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) autorizou a retirada do monitoramento e retorno ao cargo.

A reportagem não conseguiu contato com o prefeito até o fechamento desta edição. O advogado dele afirmou que ainda não tem conhecimento dos detalhes da determinação judicial e preferiu não gravar entrevista.

Por Claudia Lima

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