TERCA, 25/07/2017, 19:17

Justiça condena por corrupção passiva e ativa aliados de ex-prefeito cassado

Entre eles estão o ex-secretário de Gestão e de Governo, Marco Cito, na administração de Barbosa Neto, e o então vereador Eloir Valença, acusados de vantagem indevida.

Quatro de cinco acusados em tentar subornar o vereador Amauri Cardoso, do PSDB, foram condenados. Os agentes acusados fazem parte do grupo político do então prefeito Barbosa Neto.

O caso seria para votar contra a abertura de uma Comissão Processante – CP que pediria a cassação do ex-prefeito no caso Centronic. Barbosa Neto era acusado de manter dois seguranças terceirizados pela prefeitura na emissora de rádio de propriedade da família do ex-prefeito.

A ação penal proposta pelo Ministério Público é de 2012. A juíza substituta da 3ª Vara Criminal de Londrina, Deborah Penna, condenou por vantagem indevida os envolvidos.

Os réus condenados em tentar subornar o Amauri Cardoso são: ex-secretário de Gestão de Governo Marco Cito, o empresário Ludovico Bonato, ex-diretor de participações da Sercomtel Alysson Carvalho e ex-chefe de gabinete Antônio Lopes Ortega.

O ex-vereador à época, pelo PHS, Eloir Valença, foi acusado de mudar de opinião favorecendo o grupo político.

O quinto acusado Roberto Coutinho Mendes, ex-presidente da Sercomtel foi absolvido ele era acusado de repassar recursos ao ex-vereador Eloir.

Foram condenados a seis anos de prisão pelo crime de corrupção ativa por concederam vantagem indevida: Marco Cito, Ludovico Bonato, Alysson Carvalho e Antônio Lopes Ortega. Eloir Valença foi condenado por corrupção passiva revertida à prestação de serviços comunitários.

De acordo com o advogado Pedro Faraco Neto, que defende Marco Cito, não houve participação do cliente, por isso vai recorrer da decisão.  

Já o advogado André Cunha, que defende o ex-vereador Eloir Valença, diz que houve mudança de opinião sim por parte do cliente, porém não há provas de que a mudança ocorreu por qualquer vantagem indevida.

O advogado Miguel El Kadri Teixeira, que defende Alysson Carvalho, alegou que não houve abordagem e nem há provas do mesmo, de possível repasse de recursos por parte de seu cliente ao agente político.

Nossa reportagem tentou contato com Maurício Carneiro, advogado de Antonio Lopes Ortega, mas ele não foi localizado.

A decisão cabe recursos a todos os envolvidos.                                   

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