Permanece preso o motorista de 41 anos que, na sexta-feira (8) à noite, atropelou e matou um motociclista na avenida Tiradentes, na saída de Londrina para Cambé. Fábio Junior Rodrigues foi detido logo após o acidente pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por estar dirigindo o carro sem habilitação e com sinais claros de embriaguez. Apesar de se recusar a fazer o teste do bafômetro, ele disse às equipes que tinha bebido seis garrafas de cerveja em um bar antes de dirigir e, posteriormente, causar o acidente.

O motorista bateu em cheio contra o motociclista que cruzava a avenida. O homem morreu na hora. Segundo as investigações, o condutor estaria em alta velocidade e também teria furado o sinal vermelho. A prisão preventiva dele foi decretada pela Justiça nesta segunda-feira (11), após audiência de custódia. Durante a reunião, Rodrigues permaneceu em silêncio. Já o promotor responsável pelo caso, Ronaldo da Costa Braga, adiantou que deve denunciar o motorista por homicídio de trânsito com dolo eventual, uma vez que, conforme ele, o suspeito assumiu uma série de riscos no momento em que optou por dirigir mesmo sem CNH e estando embriagado.

Com a preventiva decretada, o motorista deve continuar preso à disposição da Justiça. O advogado dele ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. 

Esse foi um de dois acidentes fatais causados pela imprudência dos motoristas envolvidos na região norte do estado nos últimos dias. Na noite de sábado (9), um homem morreu após ser atropelado pelo motorista de um carro na Vila Shangri-lá, em Apucarana. Ele tinha acabado de deixar a filha pequena na casa do sogro e foi atingido em cheio no momento em que voltava para o próprio veículo. O homem chegou a ser arrastado e foi arremessado por cerca de 30 metros. Ele morreu na hora. Depois do acidente, o motorista, de 18 anos, fugiu sem prestar socorro à vítima. O rapaz se apresentou na delegacia posteriormente com o advogado. Em depoimento, ele disse que fugiu porque ficou com medo de sofrer represálias. O jovem também passou pelo teste do bafômetro, que deu negativo. O motorista foi liberado após ser ouvido e deve responder criminalmente por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.