Na decisão, a Justiça determina que a Câmara pague ao vereador afastado Rony Alves, R$ 51.600 referentes a salários atrasados do parlamentar, não depositados no período de janeiro a maio do ano passado.

Outro vereador afastado junto com Alves, e que deve voltar à Câmara nos próximos dias por decisão judicial, Mário Takahashi, fez o mesmo pedido, também em março, mas ainda não teve resposta. No caso dele, foi solicitado ao Judiciário, o pagamento de mais de R$ 100 mil atrasados, referentes a seis meses de salários.

Em nota, o advogado de Rony Alves, Maurício Carneiro, afirmou que a decisão do magistrado corrige uma das tantas injustiças cometidas contra o vereador e que ele nunca deveria ter sido afastado da Casa e que por isso é justo que receba sua remuneração.

Quando os dois vereadores foram proibidos de exercer os mandatos e afastados da Câmara pela Justiça no fim de janeiro, o Legislativo decidiu suspender o pagamento dos salários. Em junho, os advogados dos parlamentares recorreram aos tribunais e conseguiram reverter as decisões. Os pagamentos voltaram a ser feitos, mas só a partir daquele momento e os cinco meses anteriores continuaram pendentes.

Carneiro, que preferiu não gravar entrevista, afirmou à reportagem da CBN Londrina que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre a decisão da justiça que determinou o retorno de Mário Takahashi à Câmara e que vai esperar pela publicação do acórdão para se manifestar.

Takahashi e Alves estão afastados dos mandatos desde janeiro de 2018. Eles são réus na Operação ZR3, que apura supostas fraudes no zoneamento urbano de Londrina.