O ex-vereador Emerson Petriv havia recebido uma determinação da justiça de que não poderia se aproximar da Câmara de vereadores e dos vereadores Mário Takahashi, Jamil Janene e Rony Alves por episódios de confrontos com ameaças de Petriv aos parlamentares após episódio de Cassação.

Mas na última quinta-feira o vereador e presidente da Casa afastado Mário Takahashi, do PV, acusado de corrupção em alteração na lei de zoneamento, quando foi ao Centro de Ressocialização de Londrina – Creslon para passar a ser monitorado foi hostilizado e xingado pelo ex-vereador Emerson Petriv.

Diante disso, um dos advogados de Takahashi pediu ao Ministério Público a prisão de Petriv, o Ministério Público acatou o pedido por meio da promotora Solange Vicentin que enviou a solicitação à justiça.

A decisão do juiz saiu na tarde hoje e Petriv não vai ser preso, mas não pode ter acesso ou publicações a rede social e vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

De acordo com o advogado Eduardo Duarte Ferreira, que defende Petriv, o ex-parlamentar deve ser monitorado por 90 dias, mas não vai ser necessário que Petriv fique em casa, a restrição é apenas para que não se aproxime da Câmara Municipal e de alguns parlamentares.

Para Eduardo a decisão da justiça é equivocada, e irá recorrer.

Já o advogado Marcos Proechet Filho, um dos que defende Mário Takahashi, apesar de não haver a prisão de Petriv, a medida ficou a contento, já que a intenção é inibir as ações ou aproximações de Emerson a Takahashi.

Petriv, deve colocar a tornozeleira eletrônica em até 24h.