SEXTA, 09/07/2021, 17:30

Justiça determina que pai e avó de Eduarda Shigematsu vão a júri popular

A menina foi morta em 2019, em Rolândia, quando tinha apenas 11 anos.

Ricardo Seidi, pai de Eduarda Shigematsu, é acusado de matar a menina e enterrá-la no fundo de um imóvel que pertencia a ele, em abril de 2019. Se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão. Terezinha de Jesus, avó da criança, é acusada de ocultação de cadáver e falsidade ideológica, crimes cujas penas, somadas, podem chegar a oito anos. Seidi está preso desde abril de 2019, acusado de feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ele confessou ter enterrado a filha, mas negou tê-la matado. Não conseguimos contato com o advogado dele.

O advogado de Terezinha, Mauro Valdevino da Silva, afirma que as acusações contra ela não têm cabimento, uma vez que ela não teria auxiliado na ocultação do corpo. Ele alega também que sua cliente não pode ser acusada de falsidade ideológica por ter registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da neta. O Ministério Público alega que ela sabia do desentendimento entre Eduarda e o pai.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná e os dois vão a Júri Popular. Defensores e acusação têm até 5 dias para indicarem testemunhas. O julgamento pode ser marcado para este ano.

Por Livia de Oliveira

Comentários