A Câmara Municipal de Londrina precisou adiar a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em alugar veículos ao Legislativo. A divulgação do resultado do processo de licitação, que originalmente estava marcada para esta terça-feira (5), foi adiada para o próximo dia 15. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, uma das empresas participantes questionou o fato de que um dos carros exemplificados no processo tinha 70 cavalos, sendo que o edital exigia 74, no mínimo. Por conta disso, foi preciso então alterar para os 70 cavalos. A referida potência também seria necessária para que os veículos alugados sejam a álcool, outra exigência prevista em edital.

Como o certame passou pela alteração, a Câmara achou por bem adiar a abertura dos envelopes para que as empresas interessadas também adequem as suas propostas.

O processo foi publicado pela Câmara no último dia 17. O Legislativo tem o interesse de alugar 11 veículos: 9, do tipo Sedan, que serão divididos pelos 18 dos 19 vereadores para compromissos na própria cidade e outros dois, do tipo Hatch, para que sejam utilizados pelos parlamentares e a presidência da Câmara em viagens para Curitiba.

Todos os carros, segundo o pregão, deverão ser zero quilômetro. O processo prevê a utilização de cada um deles em viagens que, por mês, não ultrapassem os 3 mil quilômetros rodados. A licitação também prevê, entretanto, quilômetros adicionais para situações extraordinárias. O processo tem valor máximo aproximado de R$ 2,4 milhões e um prazo de 60 meses. Ou seja, por ano, a Câmara pretende gastar até R$ 486 mil e por mês mais de R$ 40 mil com o aluguel dos veículos.

Na época do lançamento da licitação, o diretor-geral da Câmara, Leandro Rosa, garantiu que a locação de veículos se mostrou, após a realização de um estudo técnico, a alternativa mais econômica e vantajosa disponível aos cofres públicos.

Atualmente, a Câmara possui uma frota de apenas cinco veículos. Dois deles estão com problemas mecânicos e um está parado com o motor fundido. De acordo com o Legislativo, sempre quando um carro demanda conserto, é preciso abrir uma licitação para custear o serviço. Normalmente, o processo demora cerca de três meses para ser concluído, o que atrasa o reparo e, consequentemente, atrapalha a agenda externa dos vereadores.