TERCA, 22/04/2025, 14:05

Londrina aplicou mais de 38 mil doses de vacina contra gripe

Até o momento, apenas 16% do público-alvo foi imunizado. Meta é vacinar até 90% da população

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou o balanço parcial da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, iniciada no dia 4 de abril. Até o dia 17 do mesmo mês, antes do período de feriados, foram aplicadas 38.878 doses, o que representa apenas 16% do público-alvo estimado em 238.677 moradores. A meta da campanha é imunizar pelo menos 90% dessa população.

Entre os grupos prioritários, os índices de cobertura ainda estão baixos. No grupo das crianças, foram aplicadas 2.232 das 42.660 doses previstas, o que corresponde a 5% de cobertura. Para os idosos, foram administradas 28.168 das 108.279 doses esperadas, atingindo 26% do total. Já entre as gestantes, 672 doses foram aplicadas de um total estimado de 4.763, o que representa 14% de cobertura vacinal.

Em Londrina, a vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), tanto da zona urbana quanto da rural, das 7h às 18h30. Não é necessário fazer agendamento: basta comparecer a uma unidade com um documento de identificação e, se possível, levar a carteira de vacinação. No caso de profissionais que fazem parte dos grupos prioritários, como trabalhadores da saúde e professores, é necessário apresentar um comprovante que comprove o vínculo profissional.

 

A vacina aplicada é fornecida pelo Ministério da Saúde e é do tipo tríplice, ou seja, protege contra as três cepas do vírus influenza que mais circularam no hemisfério sul nos últimos meses: H1N1, H3N2 e tipo B.

Fazem parte do público-alvo prioritário para a vacinação contra a gripe: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; idosos com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde da rede pública e privada; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); professores do ensino básico e superior; povos indígenas e quilombolas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; integrantes das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo urbano e de longo curso; trabalhadores dos Correios; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que estejam sob medidas socioeducativas.

Por Paulo Andrade

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